Mir tem nova falha no sistema de navegação
Problema no sistema de posicionamento faz a estação espacial russa aumentar o consumo de combustível
Mir tem nova falha no sistema de navegação
das agências internacionais
O sistema que orienta a posição da estação russa Mir falhou ontem, aumentando ainda mais a lista de problemas que a nave vem sofrendo desde fevereiro e que incluem um princípio de incêndio e uma colisão com uma nave-cargueiro.
O sistema de giroscópios permite posicionar a nave e os painéis solares na direção do Sol. Sem ele, os astronautas são obrigados a ligar a nave periodicamente para posicioná-la, um processo que consome muito combustível.
Problemas nesses sistemas têm consequências diretas para os astronautas a bordo. São os painéis que geram energia à nave, que desde a semana passada trabalha com uma reserva de energia reduzida em cerca de 50% devido à colisão com a nave Progress M-34.
Mas, segundo Vera Medvekova, porta-voz do centro de controle, a reserva de combustível da estação espacial é suficiente para "várias dezenas de dias". Segundo ela, não está sendo utilizado o combustível da nave Soiuz, que seria usada pela tripulação caso ela precisasse abandonar a Mir.
A falha no sistema de posicionamento, que afeta a estabilidade da órbita da estação, também pode afetar o acoplamento da nave de carga Progress M-35, que leva à Mir equipamentos para a recuperação dos painéis solares.
Segundo especialistas do Centro de Controle de Vôos Espaciais da Agência espacial Russa, parte dos aparelhos norte-americanos que seriam transportados pela Progress M-35 ficará em terra.
Em seu lugar, serão colocadas peças que vão substituir as que quebraram, além de cabos elétricos, alimentos, água potável e utensílios de uso pessoal.
O lançamento da Progress M-35 está previsto para terça-feira.
Erro humano
O diário russo "Segodnia" noticiou ontem que a colisão do último dia 25 foi causada por um erro humano. Segundo o jornal, o comandante da Mir, Vasili Tsibiiev, ''cometeu um erro imperdoável'' ao registrar incorretamente no computador da nave o peso extra carregado pela Progress.
A nave-cargueiro, que estava cheia de lixo, tinha cerca de uma tonelada a mais do que o usual.
Por estar mais pesada, não conseguiu parar a tempo e colidiu contra o Spektr, um dos seis módulos da estação russa.
A Agência espacial Russa afirmou que ainda está estudando as causas do acidente.
A Mir foi construída para ter um vida útil de cinco anos, mas já está no espaço há 11 anos. A Nasa afirma que os problemas apresentados pela Mir podem ameaçar a construção da futura estação orbital internacional Alpha.
LEIA sobre a missão para Marte às págs. 18, 19 e 20
Mir tem nova falha no sistema de navegação
das agências internacionais
O sistema que orienta a posição da estação russa Mir falhou ontem, aumentando ainda mais a lista de problemas que a nave vem sofrendo desde fevereiro e que incluem um princípio de incêndio e uma colisão com uma nave-cargueiro.
O sistema de giroscópios permite posicionar a nave e os painéis solares na direção do Sol. Sem ele, os astronautas são obrigados a ligar a nave periodicamente para posicioná-la, um processo que consome muito combustível.
Problemas nesses sistemas têm consequências diretas para os astronautas a bordo. São os painéis que geram energia à nave, que desde a semana passada trabalha com uma reserva de energia reduzida em cerca de 50% devido à colisão com a nave Progress M-34.
Mas, segundo Vera Medvekova, porta-voz do centro de controle, a reserva de combustível da estação espacial é suficiente para "várias dezenas de dias". Segundo ela, não está sendo utilizado o combustível da nave Soiuz, que seria usada pela tripulação caso ela precisasse abandonar a Mir.
A falha no sistema de posicionamento, que afeta a estabilidade da órbita da estação, também pode afetar o acoplamento da nave de carga Progress M-35, que leva à Mir equipamentos para a recuperação dos painéis solares.
Segundo especialistas do Centro de Controle de Vôos Espaciais da Agência espacial Russa, parte dos aparelhos norte-americanos que seriam transportados pela Progress M-35 ficará em terra.
Em seu lugar, serão colocadas peças que vão substituir as que quebraram, além de cabos elétricos, alimentos, água potável e utensílios de uso pessoal.
O lançamento da Progress M-35 está previsto para terça-feira.
Erro humano
O diário russo "Segodnia" noticiou ontem que a colisão do último dia 25 foi causada por um erro humano. Segundo o jornal, o comandante da Mir, Vasili Tsibiiev, ''cometeu um erro imperdoável'' ao registrar incorretamente no computador da nave o peso extra carregado pela Progress.
A nave-cargueiro, que estava cheia de lixo, tinha cerca de uma tonelada a mais do que o usual.
Por estar mais pesada, não conseguiu parar a tempo e colidiu contra o Spektr, um dos seis módulos da estação russa.
A Agência espacial Russa afirmou que ainda está estudando as causas do acidente.
A Mir foi construída para ter um vida útil de cinco anos, mas já está no espaço há 11 anos. A Nasa afirma que os problemas apresentados pela Mir podem ameaçar a construção da futura estação orbital internacional Alpha.
LEIA sobre a missão para Marte às págs. 18, 19 e 20

