Cristalização no espaço
Cristalização no espaço
A Folha tem mencionado o Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS); em reportagens sobre a participação brasileira na Estação Espacial Internacional. Até agora, os experimentos com a cristalização de proteínas no espaço não permitem concluir que o ambiente de microgravidade é o ideal para a solução desse problema tecnicamente complexo. Das nove proteínas enviadas ao espaço por pesquisadores brasileiros na missão Nasa-STS-95, oito já haviam sido cristalizadas em laboratório (em terra);. Da nona, não foram obtidos cristais nem em laboratório nem no espaço. Os resultados do experimento espacial foram estudados na fonte de luz síncrotron do LNLS. Quatro proteínas não se cristalizaram. Das restantes, apenas uma apresentou resultados comparáveis, ainda que de qualidade inferior, aos obtidos com a cristalização em laboratório.Os resultados estão de acordo com o que já era sabido a respeito da cristalização de proteínas em ambiente de microgravidade: ainda falta muito para provar sua superioridade sobre métodos mais terrestres e menos dispendiosos. Esclareço que o LNLS coloca a fonte de luz síncrotron à disposição da comunidade científica brasileira.Não cabe associar, ainda que indiretamente, o nome do LNLS às discussões sobre a participação brasileira na estação, uma área (aeroespacial); na qual o laboratório não possui nenhuma competência específica."Cylon E.T. Gonçalves da Silva, diretor-geral da Associação Brasileira de Tecnologia de Luz Síncrotron (Campinas, SP);
A Folha tem mencionado o Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS); em reportagens sobre a participação brasileira na Estação Espacial Internacional. Até agora, os experimentos com a cristalização de proteínas no espaço não permitem concluir que o ambiente de microgravidade é o ideal para a solução desse problema tecnicamente complexo. Das nove proteínas enviadas ao espaço por pesquisadores brasileiros na missão Nasa-STS-95, oito já haviam sido cristalizadas em laboratório (em terra);. Da nona, não foram obtidos cristais nem em laboratório nem no espaço. Os resultados do experimento espacial foram estudados na fonte de luz síncrotron do LNLS. Quatro proteínas não se cristalizaram. Das restantes, apenas uma apresentou resultados comparáveis, ainda que de qualidade inferior, aos obtidos com a cristalização em laboratório.Os resultados estão de acordo com o que já era sabido a respeito da cristalização de proteínas em ambiente de microgravidade: ainda falta muito para provar sua superioridade sobre métodos mais terrestres e menos dispendiosos. Esclareço que o LNLS coloca a fonte de luz síncrotron à disposição da comunidade científica brasileira.Não cabe associar, ainda que indiretamente, o nome do LNLS às discussões sobre a participação brasileira na estação, uma área (aeroespacial); na qual o laboratório não possui nenhuma competência específica."Cylon E.T. Gonçalves da Silva, diretor-geral da Associação Brasileira de Tecnologia de Luz Síncrotron (Campinas, SP);

