Presidentes discutem estação espacial
Presidentes discutem estação espacial
do enviado especial a Washington
A participação do Brasil na estação espacial internacional (ISS, em inglês); foi discutida ontem em Washington por FHC e Clinton, como a Folha havia antecipado.À saída da reunião, FHC confirmou que o assunto foi tratado por eles, mas evitou afirmar que o Brasil vai manter seu compromisso de fabricar seis equipamentos da ISS."Esse é um assunto muito técnico, estamos examinando", afirmou ele. Não foram destinadas verbas à ISS no orçamento de 1999 do Ministério da Ciência e Tecnologia, e o Brasil deve dinheiro à Boeing por trabalhos já feitos.O Brasil é o único país não industrializado a participar da ISS, que deverá estar operando em 2004.Em troca dos seis equipamentos, com custo previsto em US$ 120 milhões em cinco anos, o país poderá fazer suas pesquisas no espaço e enviar dois astronautas.Entre os projetos científicos do Brasil que poderão ser feitos na ISS está a cristalização de proteínas com o objetivo de produzir um remédio para curar a doença de Chagas e outras moléstias tropicais.O governo FHC está dividido em relação à participação do Brasil na ISS. O Itamaraty é a favor, o Ministério da Aeronáutica é contra e no Ministério da Ciência há defensores das duas posições.(CELS);
do enviado especial a Washington
A participação do Brasil na estação espacial internacional (ISS, em inglês); foi discutida ontem em Washington por FHC e Clinton, como a Folha havia antecipado.À saída da reunião, FHC confirmou que o assunto foi tratado por eles, mas evitou afirmar que o Brasil vai manter seu compromisso de fabricar seis equipamentos da ISS."Esse é um assunto muito técnico, estamos examinando", afirmou ele. Não foram destinadas verbas à ISS no orçamento de 1999 do Ministério da Ciência e Tecnologia, e o Brasil deve dinheiro à Boeing por trabalhos já feitos.O Brasil é o único país não industrializado a participar da ISS, que deverá estar operando em 2004.Em troca dos seis equipamentos, com custo previsto em US$ 120 milhões em cinco anos, o país poderá fazer suas pesquisas no espaço e enviar dois astronautas.Entre os projetos científicos do Brasil que poderão ser feitos na ISS está a cristalização de proteínas com o objetivo de produzir um remédio para curar a doença de Chagas e outras moléstias tropicais.O governo FHC está dividido em relação à participação do Brasil na ISS. O Itamaraty é a favor, o Ministério da Aeronáutica é contra e no Ministério da Ciência há defensores das duas posições.(CELS);

