Brasil decide ficar no projeto da estação espacial
Brasil decide ficar no projeto da estação espacial
WILSON SILVEIRA
da Sucursal de Brasília
O governo brasileiro se comprometeu a cumprir a sua parte no programa da Estação Espacial Internacional (ISS);, em reuniões com cinco representantes da Nasa (agência espacial norte-americana); e da Embaixada dos EUA.O fornecimento de seis componentes da ISS dará ao Brasil o direito de enviar um astronauta e de usar laboratórios da estação por 3% do seu tempo operacional.Os representantes dos EUA se reuniram com os ministros de Projetos Especiais, Ronaldo Sardenberg (ao qual está subordinada a Agência Espacial Brasileira);, e da Ciência e Tecnologia, Luiz Carlos Bresser Pereira. "Foram conversas muito positivas", disse Frank Culbertson, vice-diretor do programa.Os seis componentes brasileiros da ISS, entre os quais a janela de observação da Terra, têm um custo previsto de US$ 120 milhões, que devem ser gastos em cinco anos. Não foram incluídos recursos para o programa no Orçamento deste ano, o que gerou dúvidas sobre o interesse do país em continuar.O Brasil deve entregar os primeiros componentes (duas unidades de vôo); em novembro de 2000. O governo está discutindo a adequação do Orçamento ao projeto.Segundo Culbertson, estão com dificuldades os 16 países que integram o programa, do qual participam EUA, Rússia, Japão, Canadá, 11 países europeus e o Brasil _o único não-desenvolvido do grupo.A conclusão do programa está prevista para 2004, mas a prioridade não é cumprir prazos. "Estamos mais preocupados em fazer bem feito e na ordem correta, porque é isso o que vai interessar", afirmou.Os EUA estão gastando de US$ 2 bilhões a US$ 2,5 bilhões no programa desde 1994. Não há um cálculo preciso do custo total do projeto, que deverá ficar entre US$ 40 bilhões e US$ 60 bilhões.Os dois primeiros componentes da ISS já foram lançados. Uma nova missão será lançada na próxima terça-feira. No fim do ano, o lançamento de uma unidade russa completa preparativos para o envio de tripulantes, até abril de 2000.
WILSON SILVEIRA
da Sucursal de Brasília
O governo brasileiro se comprometeu a cumprir a sua parte no programa da Estação Espacial Internacional (ISS);, em reuniões com cinco representantes da Nasa (agência espacial norte-americana); e da Embaixada dos EUA.O fornecimento de seis componentes da ISS dará ao Brasil o direito de enviar um astronauta e de usar laboratórios da estação por 3% do seu tempo operacional.Os representantes dos EUA se reuniram com os ministros de Projetos Especiais, Ronaldo Sardenberg (ao qual está subordinada a Agência Espacial Brasileira);, e da Ciência e Tecnologia, Luiz Carlos Bresser Pereira. "Foram conversas muito positivas", disse Frank Culbertson, vice-diretor do programa.Os seis componentes brasileiros da ISS, entre os quais a janela de observação da Terra, têm um custo previsto de US$ 120 milhões, que devem ser gastos em cinco anos. Não foram incluídos recursos para o programa no Orçamento deste ano, o que gerou dúvidas sobre o interesse do país em continuar.O Brasil deve entregar os primeiros componentes (duas unidades de vôo); em novembro de 2000. O governo está discutindo a adequação do Orçamento ao projeto.Segundo Culbertson, estão com dificuldades os 16 países que integram o programa, do qual participam EUA, Rússia, Japão, Canadá, 11 países europeus e o Brasil _o único não-desenvolvido do grupo.A conclusão do programa está prevista para 2004, mas a prioridade não é cumprir prazos. "Estamos mais preocupados em fazer bem feito e na ordem correta, porque é isso o que vai interessar", afirmou.Os EUA estão gastando de US$ 2 bilhões a US$ 2,5 bilhões no programa desde 1994. Não há um cálculo preciso do custo total do projeto, que deverá ficar entre US$ 40 bilhões e US$ 60 bilhões.Os dois primeiros componentes da ISS já foram lançados. Uma nova missão será lançada na próxima terça-feira. No fim do ano, o lançamento de uma unidade russa completa preparativos para o envio de tripulantes, até abril de 2000.