Nasa adia lançamento do ônibus espacial por problema com sensor
Nasa adia lançamento do ônibus espacial por problema com sensor
DA REPORTAGEM LOCAL
Os astronautas já estavam sendo colocados em seus assentos para a decolagem quando a Nasa decidiu suspender o lançamento do ônibus espacial Discovery, pouco mais de duas horas antes da subida, na tarde de ontem. Surgiu um problema com um dos sensores de corte de combustível do tanque externo da nave. Eles acusavam um nível baixo de combustível, muito embora o tanque estivesse ainda totalmente cheio.
Esse foi apenas o último dos problemas enfrentados pelos técnicos da agência espacial americana para o lançamento de sua nave tripulada. Anteontem, durante a retirada de placas de proteção das janelas do ônibus, algumas telhas da proteção térmica do Discovery, essenciais para a reentrada da nave na atmosfera após a viagem ao espaço, foram danificadas. O problema pôde, no entanto, ser corrigido num curto espaço de tempo.
A crise ocasionada pela falha de um dos sensores de combustível pareceu mais grave. Numa entrevista coletiva concedida ontem no Centro Espacial Kennedy, na Flórida, e transmitida ao vivo pela internet, os técnicos disseram que uma nova tentativa de lançar o Discovery, ainda pendente pela correção do problema, não poderá acontecer antes de segunda-feira. O fim da "janela" (intervalo em que pode ser feito o lançamento); ocorre em 31 de julho.
Os engenheiros também revelaram que um problema similar havia ocorrido em abril, quando o Discovery estava sendo levado pela primeira vez até a plataforma de lançamento 39B, de onde subiria para o espaço.
O sensor está ligado ao nível de hidrogênio líquido do tanque externo. Ele serve para alertar o computador de bordo sobre a necessidade de um desligamento dos motores, caso a quantidade de combustível baixe além dos níveis de segurança.
Seria o primeiro lançamento de um ônibus espacial após o acidente com o Columbia, que matou sete astronautas após se desintegrar no retorno à Terra, em 1º de fevereiro de 2003. Desde então os americanos só têm voado ao espaço em naves russas Soyuz, e a construção da Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês); teve de ser interrompida.
Os ônibus espaciais remanescentes (Discovery, Atlantis e Endeavour); passaram por uma série de alterações de segurança, que custaram à Nasa mais de US$ 1 bilhão. A missão do Discovery, além de fornecer 15 toneladas de suprimentos à ISS, seria a de testar essas modificações.
(SN);
DA REPORTAGEM LOCAL
Os astronautas já estavam sendo colocados em seus assentos para a decolagem quando a Nasa decidiu suspender o lançamento do ônibus espacial Discovery, pouco mais de duas horas antes da subida, na tarde de ontem. Surgiu um problema com um dos sensores de corte de combustível do tanque externo da nave. Eles acusavam um nível baixo de combustível, muito embora o tanque estivesse ainda totalmente cheio.
Esse foi apenas o último dos problemas enfrentados pelos técnicos da agência espacial americana para o lançamento de sua nave tripulada. Anteontem, durante a retirada de placas de proteção das janelas do ônibus, algumas telhas da proteção térmica do Discovery, essenciais para a reentrada da nave na atmosfera após a viagem ao espaço, foram danificadas. O problema pôde, no entanto, ser corrigido num curto espaço de tempo.
A crise ocasionada pela falha de um dos sensores de combustível pareceu mais grave. Numa entrevista coletiva concedida ontem no Centro Espacial Kennedy, na Flórida, e transmitida ao vivo pela internet, os técnicos disseram que uma nova tentativa de lançar o Discovery, ainda pendente pela correção do problema, não poderá acontecer antes de segunda-feira. O fim da "janela" (intervalo em que pode ser feito o lançamento); ocorre em 31 de julho.
Os engenheiros também revelaram que um problema similar havia ocorrido em abril, quando o Discovery estava sendo levado pela primeira vez até a plataforma de lançamento 39B, de onde subiria para o espaço.
O sensor está ligado ao nível de hidrogênio líquido do tanque externo. Ele serve para alertar o computador de bordo sobre a necessidade de um desligamento dos motores, caso a quantidade de combustível baixe além dos níveis de segurança.
Seria o primeiro lançamento de um ônibus espacial após o acidente com o Columbia, que matou sete astronautas após se desintegrar no retorno à Terra, em 1º de fevereiro de 2003. Desde então os americanos só têm voado ao espaço em naves russas Soyuz, e a construção da Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês); teve de ser interrompida.
Os ônibus espaciais remanescentes (Discovery, Atlantis e Endeavour); passaram por uma série de alterações de segurança, que custaram à Nasa mais de US$ 1 bilhão. A missão do Discovery, além de fornecer 15 toneladas de suprimentos à ISS, seria a de testar essas modificações.
(SN);

