Pouso às vezes envolve imprevistos

Pouso às vezes envolve imprevistos
DA REPORTAGEM LOCAL
A essa altura, é a sétima Soyuz TMA que faz a reentrada e o pouso no Cazaquistão, mas a primeira tentativa, em 2003, deu um susto nos engenheiros e técnicos.
A cápsula de reentrada da Soyuz é inerentemente segura, o que quer dizer que ela "sabe", em termos aerodinâmicos, como reentrar na atmosfera, sem comandos externos. O problema é que uma reentrada desse tipo, chamada de "balística", é muito mais sofrida para os tripulantes. Foi o que ocorreu no retorno da Soyuz TMA-1. O sistema de guiagem falhou e a reentrada proporcionou aos cosmonautas, devido à grande aceleração, uma sensação de até oito vezes o seu peso normal. (Normalmente, um pouso de Soyuz não provoca sensações acima de três vezes a do peso normal.);
Por conta da reentrada atribulada, a cápsula foi parar a 480 quilômetros de distância do local planejado de pouso. E, para completar, o sistema de rádio que emite os sinais de localização da nave falhou, deixando os helicópteros que faziam a busca "às escuras".
Na época, foi grande a apreensão _ainda mais porque o ocorrido foi poucos meses após o acidente com o ônibus espacial Columbia. Mas, após essa estréia atribulada, a Soyuz TMA não voltou a dar problemas, tornando-se o principal veículo tripulado para a manutenção da ISS.
(SN);