Beleza no espaço
Beleza no espaço
A presença dela tornou nossa missão mais bela. Foi assim que dois astronautas russos, Viktor Afanasyev e Konstantin Kozeyev, incensaram a colega de bordo, a francesa Claudie Haigneré, 44 anos, com quem compartilharam um passeio de dez dias pelo espaço. A equipe foi à Estação Espacial Internacional, construída por Estados Unidos, Rússia, Japão e União Européia, pela bagatela de 95 bilhões de dólares, com a missão de entregar um novo foguete que servirá como nave de escape em caso de emergência na estação, operação que precisa ser repetida a cada seis meses. Um prato cheio para a médica Claudie, que, antes de se candidatar a uma vaga no Centro Nacional de Estudos Espaciais da França, em 1985, cursou especializações em medicina esportiva, espacial e reumatologia.
Contratada graças ao vistoso currículo, casou-se com o também astronauta Jean-Pierre Haigneré e teve de esperar onze anos até finalmente entrar em órbita, ocasião em que permaneceu dezesseis dias na estação russa Mir, em 1996. Apesar de ter desembarcado pálida e enfraquecida numa base do Cazaquistão na última quarta-feira, ela não escondia a felicidade com a repetição da experiência, algo raríssimo num campo tradicionalmente dominado pelos homens.
A presença dela tornou nossa missão mais bela. Foi assim que dois astronautas russos, Viktor Afanasyev e Konstantin Kozeyev, incensaram a colega de bordo, a francesa Claudie Haigneré, 44 anos, com quem compartilharam um passeio de dez dias pelo espaço. A equipe foi à Estação Espacial Internacional, construída por Estados Unidos, Rússia, Japão e União Européia, pela bagatela de 95 bilhões de dólares, com a missão de entregar um novo foguete que servirá como nave de escape em caso de emergência na estação, operação que precisa ser repetida a cada seis meses. Um prato cheio para a médica Claudie, que, antes de se candidatar a uma vaga no Centro Nacional de Estudos Espaciais da França, em 1985, cursou especializações em medicina esportiva, espacial e reumatologia.
Contratada graças ao vistoso currículo, casou-se com o também astronauta Jean-Pierre Haigneré e teve de esperar onze anos até finalmente entrar em órbita, ocasião em que permaneceu dezesseis dias na estação russa Mir, em 1996. Apesar de ter desembarcado pálida e enfraquecida numa base do Cazaquistão na última quarta-feira, ela não escondia a felicidade com a repetição da experiência, algo raríssimo num campo tradicionalmente dominado pelos homens.