Pontes planta feijão para crianças
Pontes planta feijão para crianças
SALVADOR NOGUEIRA
DA REPORTAGEM LOCAL
Para o astronauta brasileiro Marcos Cesar Pontes, será apenas uma reedição do tradicional experimento da escola primária, em versão Stanley Kubrick e Arthur Clarke: "2006: Um Feijãozinho no Espaço". Mas, para alunos brasileiros de ensino fundamental que só agora dão seus primeiros passos nas aulas de ciência, pode ser a semente de inspiração para uma futura carreira acadêmica. É a aposta da AEB (Agência Espacial Brasileira);, ao selecionar dois experimentos educacionais para o vôo de Pontes a bordo da Soyuz TMA-8, no próximo dia 30.
Não se espera nenhum resultado científico desses procedimentos _pelo menos nada mais emocionante do que a sensação que uma criança tem ao ver seu pé de feijão brotando do algodãozinho, após seguir as instruções da professora. A diferença do velho experimento escolar para este, em versão espacial, é que agora o aluno poderá comparar seu próprio pé de feijão ao do astronauta, que será cultivado em órbita, na ausência da gravidade.
Além de plantar feijão, Pontes também fará um teste para separar as substâncias que dão a cor verde à clorofila. Nos dois casos, os experimentos poderão ser acompanhados pela internet, com imagens enviadas da ISS (Estação Espacial Internacional); pelo astronauta e divulgadas no site da AEB (www.aeb.gov.br);.
"A idéia é sensibilizar os professores a acompanhar os experimentos e realizar atividades com seus alunos", disse Elisa Saeta, da Secretaria de Educação de São José dos Campos (SP);, que coordena a realização dos experimentos, feitos em colaboração com quatro escolas municipais daquela cidade. Ela se reuniu ontem com outros professores para discutir a melhor forma de angariar a participação dos alunos, nos experimentos que tendem a ser os mais inclusivos, dentre os oito selecionados para voar com Pontes.
"Em todos os países em que há um programa espacial existem esses experimentos educacionais", diz Alexander Melnikov, da companhia russa RSC Energia, responsável pelas naves Soyuz. "Eles são muito importantes para incentivar as crianças a formarem uma nova geração de cientistas."
SALVADOR NOGUEIRA
DA REPORTAGEM LOCAL
Para o astronauta brasileiro Marcos Cesar Pontes, será apenas uma reedição do tradicional experimento da escola primária, em versão Stanley Kubrick e Arthur Clarke: "2006: Um Feijãozinho no Espaço". Mas, para alunos brasileiros de ensino fundamental que só agora dão seus primeiros passos nas aulas de ciência, pode ser a semente de inspiração para uma futura carreira acadêmica. É a aposta da AEB (Agência Espacial Brasileira);, ao selecionar dois experimentos educacionais para o vôo de Pontes a bordo da Soyuz TMA-8, no próximo dia 30.
Não se espera nenhum resultado científico desses procedimentos _pelo menos nada mais emocionante do que a sensação que uma criança tem ao ver seu pé de feijão brotando do algodãozinho, após seguir as instruções da professora. A diferença do velho experimento escolar para este, em versão espacial, é que agora o aluno poderá comparar seu próprio pé de feijão ao do astronauta, que será cultivado em órbita, na ausência da gravidade.
Além de plantar feijão, Pontes também fará um teste para separar as substâncias que dão a cor verde à clorofila. Nos dois casos, os experimentos poderão ser acompanhados pela internet, com imagens enviadas da ISS (Estação Espacial Internacional); pelo astronauta e divulgadas no site da AEB (www.aeb.gov.br);.
"A idéia é sensibilizar os professores a acompanhar os experimentos e realizar atividades com seus alunos", disse Elisa Saeta, da Secretaria de Educação de São José dos Campos (SP);, que coordena a realização dos experimentos, feitos em colaboração com quatro escolas municipais daquela cidade. Ela se reuniu ontem com outros professores para discutir a melhor forma de angariar a participação dos alunos, nos experimentos que tendem a ser os mais inclusivos, dentre os oito selecionados para voar com Pontes.
"Em todos os países em que há um programa espacial existem esses experimentos educacionais", diz Alexander Melnikov, da companhia russa RSC Energia, responsável pelas naves Soyuz. "Eles são muito importantes para incentivar as crianças a formarem uma nova geração de cientistas."

