Mars-96
Com a desintegração da União Soviética, os programas de exploração planetária acabaram ficando em segundo plano.
A sonda Mars 96 teve como base as sondas Phobos lançadas para Marte em 1988. Houve problemas com estas missões, a primeira deixou de funcionar quando estava a caminho e a segunda funcionou por cerca de 1 mês na órbita marciana. Se acreditava que os defeitos ocorridos haviam sido solucionados.
A missão havia sido concebida como uma missão composta por duas espaçonaves, chamadas Mars 94 e Mars 96. Mas isso foi simplificado e se decidiu lançar apenas uma nave. Até aquele momento, era a sonda espacial mais pesada já lançada.
A missão incluía instrumentos feitos nos Estados Unidos, França, Alemanha, e outros países europeus.
A Marte 96 foi lançada em 1996, seguindo as naves norte americanas Pathfinder e Global Surveyor. Seu objetivo era orbitar Marte e pousar 2 pequenos módulos com diversos instrumentos, feitos em vários países. A nave transportava 2 penetradores, que seriam utilizados para estudar a composição do solo marciano. Apesar da demora em construir a nave, devido a falta de dinheiro, e apesar da nave também utilizar tecnologia alemã, esse projeto acabou fracassando devido a um defeito no foguete que iria levar a sonda para Marte. A sonda acabou caindo no Oceano Pacífico, próximo a costa do Chile, em 17 de novembro de 1996. A sonda pesava 6,1 toneladas e custou 90 milhões de dólares.
Esta sonda tinha uma bateria de plutônio, que seria utilizada para alimentar a sonda. A nave deveria chegar a Marte em 12 de setembro de 1997. Para pousar as pequenas estações de pesquisa, seria utilizado um escudo térmico para penetrar na atmosfera marciana. Um grande paraquedas frearia a descida da estação, até que nas proximidades do solo, o paraquedas seria abandonado e um balão seria inflado, para amortecer o impacto com o solo. A sonda rolaria, até parar, quando o balão seria esvaziado e os instrumentos seriam ativados. Os sinais seriam enviados para a sonda Mars 96 e para a sonda americana Mars Global Surveyor. Os locais de pouso seriam numa região chamada Amazonia Planitia, no equador marciano.
Os penetradores tinham como objetivo penetrar 2 instrumentos a 2 metros de profundidade, porém, não haviam sido testados quando a sonda foi lançada. A sonda norte americana Mars Polar Lander, lançada no final de 1998, também leva 2 penetradores para estudar a composição do solo marciano. Como curiosidade, a sonda Mars 96 transportava um CD contendo vários desenhos feitos por artistas. Seria a primeira vez que obras de arte seriam enviadas para outro planeta
A Rússia tentaria de novo chegar a Marte em 2011 com a sonda Phobos-Grunt. Desta vez seu objetivo não era pousar em Marte, mas retornar amostras de uma das luas marcianas, Phobos.
O custo total desta nova missão foi de 163 milhões de dólares, e o projeto teve início em 1999. A criação da espaçonave começou em 2001 e o seu design foi finalizado em 2004. Da mesma forma que a Mars 96, a referência foi as naves Phobos lançadas nos anos 80. Em 2007 foi feita uma parceria com a China para o lançamento de uma pequena satélite chamado Yinghuo-1. O lançamento previsto para 2009 foi transferido para 2011.
O lançamento foi em 08 de novembro de 2011. Da mesma forma que ocorreu com a Mars 96, a sonda não saiu da órbita terrestre, desta vez devido a um defeito nos computadores que controlavam a espaçonave. Apesar de ter sido colocada em órbita, não foi possível ativar os motores para sair da órbita terrestre. Baixa qualidade dos componentes e falta de testes foram as causas apontadas para o problema.
Mas a Rússia não desistiu de Marte. Ela fez uma parceria com a agência espacial européia no projeto ExoMars. A Rússia entrou com dois foguetes Proton para lançar as naves européias, em troca pode enviar seus instrumentos.
A primeira missão foi lançada com sucesso. A segunda missão, mais ambiciosa, deveria ter lançado em 2022 um rover europeu que seria pousado utilizando um módulo de russo fabricado na Rússia. Mas a parceria foi suspensa devido ao conflito na Ucrânia.
A sonda Mars 96 teve como base as sondas Phobos lançadas para Marte em 1988. Houve problemas com estas missões, a primeira deixou de funcionar quando estava a caminho e a segunda funcionou por cerca de 1 mês na órbita marciana. Se acreditava que os defeitos ocorridos haviam sido solucionados.
A missão havia sido concebida como uma missão composta por duas espaçonaves, chamadas Mars 94 e Mars 96. Mas isso foi simplificado e se decidiu lançar apenas uma nave. Até aquele momento, era a sonda espacial mais pesada já lançada.
A missão incluía instrumentos feitos nos Estados Unidos, França, Alemanha, e outros países europeus.

A Marte 96 foi lançada em 1996, seguindo as naves norte americanas Pathfinder e Global Surveyor. Seu objetivo era orbitar Marte e pousar 2 pequenos módulos com diversos instrumentos, feitos em vários países. A nave transportava 2 penetradores, que seriam utilizados para estudar a composição do solo marciano. Apesar da demora em construir a nave, devido a falta de dinheiro, e apesar da nave também utilizar tecnologia alemã, esse projeto acabou fracassando devido a um defeito no foguete que iria levar a sonda para Marte. A sonda acabou caindo no Oceano Pacífico, próximo a costa do Chile, em 17 de novembro de 1996. A sonda pesava 6,1 toneladas e custou 90 milhões de dólares.
Esta sonda tinha uma bateria de plutônio, que seria utilizada para alimentar a sonda. A nave deveria chegar a Marte em 12 de setembro de 1997. Para pousar as pequenas estações de pesquisa, seria utilizado um escudo térmico para penetrar na atmosfera marciana. Um grande paraquedas frearia a descida da estação, até que nas proximidades do solo, o paraquedas seria abandonado e um balão seria inflado, para amortecer o impacto com o solo. A sonda rolaria, até parar, quando o balão seria esvaziado e os instrumentos seriam ativados. Os sinais seriam enviados para a sonda Mars 96 e para a sonda americana Mars Global Surveyor. Os locais de pouso seriam numa região chamada Amazonia Planitia, no equador marciano.

Os penetradores tinham como objetivo penetrar 2 instrumentos a 2 metros de profundidade, porém, não haviam sido testados quando a sonda foi lançada. A sonda norte americana Mars Polar Lander, lançada no final de 1998, também leva 2 penetradores para estudar a composição do solo marciano. Como curiosidade, a sonda Mars 96 transportava um CD contendo vários desenhos feitos por artistas. Seria a primeira vez que obras de arte seriam enviadas para outro planeta
A Rússia tentaria de novo chegar a Marte em 2011 com a sonda Phobos-Grunt. Desta vez seu objetivo não era pousar em Marte, mas retornar amostras de uma das luas marcianas, Phobos.
O custo total desta nova missão foi de 163 milhões de dólares, e o projeto teve início em 1999. A criação da espaçonave começou em 2001 e o seu design foi finalizado em 2004. Da mesma forma que a Mars 96, a referência foi as naves Phobos lançadas nos anos 80. Em 2007 foi feita uma parceria com a China para o lançamento de uma pequena satélite chamado Yinghuo-1. O lançamento previsto para 2009 foi transferido para 2011.
O lançamento foi em 08 de novembro de 2011. Da mesma forma que ocorreu com a Mars 96, a sonda não saiu da órbita terrestre, desta vez devido a um defeito nos computadores que controlavam a espaçonave. Apesar de ter sido colocada em órbita, não foi possível ativar os motores para sair da órbita terrestre. Baixa qualidade dos componentes e falta de testes foram as causas apontadas para o problema.
Mas a Rússia não desistiu de Marte. Ela fez uma parceria com a agência espacial européia no projeto ExoMars. A Rússia entrou com dois foguetes Proton para lançar as naves européias, em troca pode enviar seus instrumentos.
A primeira missão foi lançada com sucesso. A segunda missão, mais ambiciosa, deveria ter lançado em 2022 um rover europeu que seria pousado utilizando um módulo de russo fabricado na Rússia. Mas a parceria foi suspensa devido ao conflito na Ucrânia.






