Tripulantes saem da Mir para conserto
Cosmonautas arriscada missão de reparos fora da estação espacial, com duração prevista de 6 horas
Tripulantes saem da Mir para conserto
das agências internacionais e da Redação
O russo Anatoli Soloviov e o norte-americano de origem britânica Michael Foale iniciaram um passeio espacial ontem por volta das 22h (horário de Brasília); para efetuar reparos externos nos danos causados à estação Mir em uma colisão ocorrida em junho.
A duração prevista para esse passeio espacial era de seis horas. Uma das tarefas estabelecidas para os dois tripulantes era a de localizar perfurações provocadas pela colisão da Mir com uma nave de carga não tripulada em junho.
O conserto das perfurações a ser encontradas, inicialmente previsto para esta caminhada espacial, foi adiado para uma outra saída da nave pelo Centro de Controle de Vôos Espaciais da Rússia e pela Nasa (agência espacial dos Estados Unidos);.
Os dois tripulantes deverão também realinhar painéis solares danificados, para que a Mir possa captar mais energia do Sol e armazená-la em suas baterias para manter seu funcionamento.
As reservas de oxigênio de Soloviov e Foale lhes permitem permanecer no máximo sete horas fora da Mir, ligados à estação por cabos. Durante a saída, em uma órbita a 390 km sobre a superfície terrestre, a estação deverá fazer quatro voltas em torno da Terra.
Nessa altitude, a velocidade de uma nave em órbita da Terra é de 28.350 km/h, segundo Amaury de Almeida, pesquisador do Instituto Astronômico e Geofísico da Universidade de São Paulo.
O principal risco da operação é o de acontecer algum dano aos trajes espaciais usados por Soloviov e Foale, que pode ser provocado pelo contato com algum objeto alongado, podendo pôr em risco a vida deles.
O local a ser inspecionado traz risco, pois as perfurações podem estar próximas aos painéis danificados, os quais têm partes que podem romper os trajes.
O terceiro tripulante, o engenheiro russo Pavel Vinogradov, deverá ficar no interior da Mir, de onde deverá filmar a partir de uma janela o trabalho de seus colegas.
Se os dois tripulantes não tiveram encontrado nenhuma perfuração no módulo Spektr (veja quadro nesta página);, uma das possíveis alternativas será a de injetar gás no Spektr e verificar pelo lado de fora onde existe vazamento.
O "dia" de trabalho dos tripulantes começou às 15h25 de ontem (hora de Brasília);. Antes de vestirem seus trajes espaciais, Soloviov e Foale tiveram de se submeter a exames médicos por meio de sensores que transmitiam dados de pressão arterial, batimento cardíaco e outros para o controle da missão. Frank Culbertson, um diretor de cooperação da Nasa com a Rússia, disse que a operação de reparos possui "riscos moderados".
Tripulantes saem da Mir para conserto
das agências internacionais e da Redação
O russo Anatoli Soloviov e o norte-americano de origem britânica Michael Foale iniciaram um passeio espacial ontem por volta das 22h (horário de Brasília); para efetuar reparos externos nos danos causados à estação Mir em uma colisão ocorrida em junho.
A duração prevista para esse passeio espacial era de seis horas. Uma das tarefas estabelecidas para os dois tripulantes era a de localizar perfurações provocadas pela colisão da Mir com uma nave de carga não tripulada em junho.
O conserto das perfurações a ser encontradas, inicialmente previsto para esta caminhada espacial, foi adiado para uma outra saída da nave pelo Centro de Controle de Vôos Espaciais da Rússia e pela Nasa (agência espacial dos Estados Unidos);.
Os dois tripulantes deverão também realinhar painéis solares danificados, para que a Mir possa captar mais energia do Sol e armazená-la em suas baterias para manter seu funcionamento.
As reservas de oxigênio de Soloviov e Foale lhes permitem permanecer no máximo sete horas fora da Mir, ligados à estação por cabos. Durante a saída, em uma órbita a 390 km sobre a superfície terrestre, a estação deverá fazer quatro voltas em torno da Terra.
Nessa altitude, a velocidade de uma nave em órbita da Terra é de 28.350 km/h, segundo Amaury de Almeida, pesquisador do Instituto Astronômico e Geofísico da Universidade de São Paulo.
O principal risco da operação é o de acontecer algum dano aos trajes espaciais usados por Soloviov e Foale, que pode ser provocado pelo contato com algum objeto alongado, podendo pôr em risco a vida deles.
O local a ser inspecionado traz risco, pois as perfurações podem estar próximas aos painéis danificados, os quais têm partes que podem romper os trajes.
O terceiro tripulante, o engenheiro russo Pavel Vinogradov, deverá ficar no interior da Mir, de onde deverá filmar a partir de uma janela o trabalho de seus colegas.
Se os dois tripulantes não tiveram encontrado nenhuma perfuração no módulo Spektr (veja quadro nesta página);, uma das possíveis alternativas será a de injetar gás no Spektr e verificar pelo lado de fora onde existe vazamento.
O "dia" de trabalho dos tripulantes começou às 15h25 de ontem (hora de Brasília);. Antes de vestirem seus trajes espaciais, Soloviov e Foale tiveram de se submeter a exames médicos por meio de sensores que transmitiam dados de pressão arterial, batimento cardíaco e outros para o controle da missão. Frank Culbertson, um diretor de cooperação da Nasa com a Rússia, disse que a operação de reparos possui "riscos moderados".

