Russos negam culpa de cosmonauta na Mir
Russos negam culpa de cosmonauta na Mir
das agências internacionais
Autoridades do programa espacial russo negaram ontem que os cosmonautas Valeri Tsibliev e Alexander Lazutkin, que retornaram em agosto da estação espacial Mir, foram considerados pelo governo culpados pela colisão com uma nave de carga em 25 de junho.
A agência espacial russa, por intermédio de seu vice-diretor Boris Ostroumov, divulgou que o trabalho da comissão que investiga o acidente não se encerrou e que ainda não há nada que comprove culpa de Tsibliev ou de Lazutkin.
"De qualquer forma, a tripulação não pode ser culpada", disse Ostroumov. "Eles conseguiram estender a vida da estação e o fato verdadeiro de ela estar ainda em operação se deve ao grande alcance do trabalho deles."
Ostroumov afirmou também que Tsibliev e Lazutkin serão recomendados pela agência espacial para receber do governo russo condecorações por heroísmo.
O anúncio se seguiu à notícia de que os dois ex-tripulantes teriam sido considerados culpados pelo acidente, divulgada anteontem por Valeri Riumin, diretor do programa de cooperação espacial com a Nasa (agência espacial dos EUA);.
Riumin afirmou que uma comissão teria avaliado todos os dados disponíveis sobre o acidente. A conclusão, afirmou ele, foi a de que os dois cosmonautas, especialmente Tsibliev, foram culpados pela colisão ocorrida durante uma manobra de acoplagem com a nave Progress M-34. Segundo ele, essa conclusão estava acima de qualquer dúvida.
Riumin é também vice-diretor da empresa Enérguia, que projetou a Mir. Ontem, Sergei Gromov, porta-voz da companhia, disse que Riumin teria manifestado apenas sua própria opinião.
O acidente de junho, considerado o mais grave dos 11 anos de operação da Mir, provocou perfuração de um dos módulos integrados à estação, descompressão do ar no interior da nave e perda de 40% das reservas de energia.
das agências internacionais
Autoridades do programa espacial russo negaram ontem que os cosmonautas Valeri Tsibliev e Alexander Lazutkin, que retornaram em agosto da estação espacial Mir, foram considerados pelo governo culpados pela colisão com uma nave de carga em 25 de junho.
A agência espacial russa, por intermédio de seu vice-diretor Boris Ostroumov, divulgou que o trabalho da comissão que investiga o acidente não se encerrou e que ainda não há nada que comprove culpa de Tsibliev ou de Lazutkin.
"De qualquer forma, a tripulação não pode ser culpada", disse Ostroumov. "Eles conseguiram estender a vida da estação e o fato verdadeiro de ela estar ainda em operação se deve ao grande alcance do trabalho deles."
Ostroumov afirmou também que Tsibliev e Lazutkin serão recomendados pela agência espacial para receber do governo russo condecorações por heroísmo.
O anúncio se seguiu à notícia de que os dois ex-tripulantes teriam sido considerados culpados pelo acidente, divulgada anteontem por Valeri Riumin, diretor do programa de cooperação espacial com a Nasa (agência espacial dos EUA);.
Riumin afirmou que uma comissão teria avaliado todos os dados disponíveis sobre o acidente. A conclusão, afirmou ele, foi a de que os dois cosmonautas, especialmente Tsibliev, foram culpados pela colisão ocorrida durante uma manobra de acoplagem com a nave Progress M-34. Segundo ele, essa conclusão estava acima de qualquer dúvida.
Riumin é também vice-diretor da empresa Enérguia, que projetou a Mir. Ontem, Sergei Gromov, porta-voz da companhia, disse que Riumin teria manifestado apenas sua própria opinião.
O acidente de junho, considerado o mais grave dos 11 anos de operação da Mir, provocou perfuração de um dos módulos integrados à estação, descompressão do ar no interior da nave e perda de 40% das reservas de energia.

