Pioneiros discordam sobre vôo de Tito
Pioneiros discordam sobre vôo de Tito
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Os participantes da corrida pelo Prêmio X se dividem quando o assunto é a importância do vôo do magnata norte-americano Dennis Tito, que passou oito dias no espaço em maio, com direito a uma visita à ISS ( Estação Espacial Internacional );, para o desenvolvimento do turismo espacial .
Geoffrey Sheerin, do Canadian Arrow, expressando a opinião da maioria dos competidores, acha que ainda é muito cedo para avaliar a importância do vôo do primeiro turista espacial auto-financiado da história.
"É difícil medir o impacto do vôo de Dennis Tito hoje", diz. "Ele certamente provou que há mercado para turismo espacial em algum nível de preço", afirma.
Para Marc De Jordy, líder do grupo canadense que está criando a nave daVinci, o problema está justamente no nível de preço estabelecido pelo ex-engenheiro convertido em turista espacial .
"Ao comprar uma 'passagem' no menos eficiente e mais caro sistema de transporte já projetado pelo homem, Tito reforçou a noção de que a viagem espacial precisa ser cara e, logo, estaria fora do alcance econômico da pessoa comum", diz. O milionário teria pago algo entre US$ 12 milhões e US$ 18 milhões para a agência espacial russa levá-lo à ISS a bordo de uma nave Soyuz.
"A viagem de Dennis Tito é completamente insignificante para o turismo espacial e pode mesmo ter atrasado o setor."
Em defesa de Tito
Há também quem defenda o pioneirismo de Tito. Pablo De Leon, projetista-chefe da nave argentina Gauchito, acha que o vôo do milionário ajudou a aguçar a mente das pessoas sobre o sonho do turismo espacial .
"Seu vôo foi soberbo em dar uma idéia das possibilidades, muitas pessoas foram cativadas pela idéia de voar no espaço como turistas", diz. "Ele também está interessado em encontrar meios novos e menos caros de ir ao espaço, e suas declarações servem bem a esse objetivo."
(SN);
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Os participantes da corrida pelo Prêmio X se dividem quando o assunto é a importância do vôo do magnata norte-americano Dennis Tito, que passou oito dias no espaço em maio, com direito a uma visita à ISS ( Estação Espacial Internacional );, para o desenvolvimento do turismo espacial .
Geoffrey Sheerin, do Canadian Arrow, expressando a opinião da maioria dos competidores, acha que ainda é muito cedo para avaliar a importância do vôo do primeiro turista espacial auto-financiado da história.
"É difícil medir o impacto do vôo de Dennis Tito hoje", diz. "Ele certamente provou que há mercado para turismo espacial em algum nível de preço", afirma.
Para Marc De Jordy, líder do grupo canadense que está criando a nave daVinci, o problema está justamente no nível de preço estabelecido pelo ex-engenheiro convertido em turista espacial .
"Ao comprar uma 'passagem' no menos eficiente e mais caro sistema de transporte já projetado pelo homem, Tito reforçou a noção de que a viagem espacial precisa ser cara e, logo, estaria fora do alcance econômico da pessoa comum", diz. O milionário teria pago algo entre US$ 12 milhões e US$ 18 milhões para a agência espacial russa levá-lo à ISS a bordo de uma nave Soyuz.
"A viagem de Dennis Tito é completamente insignificante para o turismo espacial e pode mesmo ter atrasado o setor."
Em defesa de Tito
Há também quem defenda o pioneirismo de Tito. Pablo De Leon, projetista-chefe da nave argentina Gauchito, acha que o vôo do milionário ajudou a aguçar a mente das pessoas sobre o sonho do turismo espacial .
"Seu vôo foi soberbo em dar uma idéia das possibilidades, muitas pessoas foram cativadas pela idéia de voar no espaço como turistas", diz. "Ele também está interessado em encontrar meios novos e menos caros de ir ao espaço, e suas declarações servem bem a esse objetivo."
(SN);