Astronauta brasileiro aprova série
Astronauta brasileiro aprova série
da Reportagem Local
O capitão-aviador Marcos Cesar Pontes, 35, escolhido pela Agência Espacial Brasileira para ser o primeiro brasileiro no espaço, assistiu ao primeiro capítulo de "Da Terra à Lua" a convite da Folha na quarta-feira.
Ele irá participar da construção da estação espacial Internacional, a ser iniciada por volta do ano 2003.
Pontes é fã de filmes de ficção científica, adora o seriado "Jornada nas Estrelas" e filmes como "2001, uma Odisséia no Espaço", "Os Eleitos" e "Apollo 13".
Nos EUA, levou o filho para assistir a "Perdidos no Espaço". O filho precisou pedir-lhe que ficasse quieto.
Para o capitão, o programa espacial retratado na série representou a escalada de uma montanha. "A cada etapa vencida fincava-se uma bandeira e seguia-se em frente", diz.
Durante a exibição do episódio "Vamos Conseguir?", o capitão comentou diversas cenas. Ele acha que há dois momentos de uma missão que despertam grande emoção.
Um deles é no percurso que leva os astronautas do chão até o foguete. O outro seria o da contagem regressiva e do lançamento.
Mas Pontes se mostrou mais emocionado quando assistiu a uma cena em que o astronauta Edward White fazia a primeira saída livre de um americano ao espaço, preso apenas por um cabo.
"Essas manobras fora da cápsula devem despertar muita emoção", disse.
As cenas de gravidade zero que aparecem no episódio fizeram Pontes rir. "É exatamente assim. De repente uma caneta que você perdeu e ninguém da manutenção encontrou surge flutuando", conta.
Embora ainda não tenha ido ao espaço, Pontes já experimentou gravidade zero em manobras com os jatos que pilotou. Ele já guiou caças F-15, F-16 e F-18A e também o Mig-29, russo.
Dentre todos os acontecimentos marcantes da história da exploração espacial, o mais importante, na opinião de Pontes, é o discurso do então presidente dos EUA, John Kennedy, em 1961, exigindo a chegada à Lua antes do fim da década.
"Foi o que uniu o povo em torno de um objetivo comum", explica, e emenda num segundo fato importante: "a chegada do homem à Lua, claro".
(ALEXANDRE MARON);
da Reportagem Local
O capitão-aviador Marcos Cesar Pontes, 35, escolhido pela Agência Espacial Brasileira para ser o primeiro brasileiro no espaço, assistiu ao primeiro capítulo de "Da Terra à Lua" a convite da Folha na quarta-feira.
Ele irá participar da construção da estação espacial Internacional, a ser iniciada por volta do ano 2003.
Pontes é fã de filmes de ficção científica, adora o seriado "Jornada nas Estrelas" e filmes como "2001, uma Odisséia no Espaço", "Os Eleitos" e "Apollo 13".
Nos EUA, levou o filho para assistir a "Perdidos no Espaço". O filho precisou pedir-lhe que ficasse quieto.
Para o capitão, o programa espacial retratado na série representou a escalada de uma montanha. "A cada etapa vencida fincava-se uma bandeira e seguia-se em frente", diz.
Durante a exibição do episódio "Vamos Conseguir?", o capitão comentou diversas cenas. Ele acha que há dois momentos de uma missão que despertam grande emoção.
Um deles é no percurso que leva os astronautas do chão até o foguete. O outro seria o da contagem regressiva e do lançamento.
Mas Pontes se mostrou mais emocionado quando assistiu a uma cena em que o astronauta Edward White fazia a primeira saída livre de um americano ao espaço, preso apenas por um cabo.
"Essas manobras fora da cápsula devem despertar muita emoção", disse.
As cenas de gravidade zero que aparecem no episódio fizeram Pontes rir. "É exatamente assim. De repente uma caneta que você perdeu e ninguém da manutenção encontrou surge flutuando", conta.
Embora ainda não tenha ido ao espaço, Pontes já experimentou gravidade zero em manobras com os jatos que pilotou. Ele já guiou caças F-15, F-16 e F-18A e também o Mig-29, russo.
Dentre todos os acontecimentos marcantes da história da exploração espacial, o mais importante, na opinião de Pontes, é o discurso do então presidente dos EUA, John Kennedy, em 1961, exigindo a chegada à Lua antes do fim da década.
"Foi o que uniu o povo em torno de um objetivo comum", explica, e emenda num segundo fato importante: "a chegada do homem à Lua, claro".
(ALEXANDRE MARON);

