Fragmentos de cometa vão atingir Júpiter
Fragmentos de cometa vão atingir Júpiter
Novas imagens produzidas pelo telescópio orbital Hubble mostram processo de divisão do Shoemaker-Levy
Das agências internacionais e da Reportagem Local
Imagens divulgadas ontem pelo telescópio orbital Hubble mostram que o cometa Shoemaker-Levy não provocará uma grande explosão ao colidir com Júpiter, pois ele já se dividiu em pelo menos 20 fragmentos. Todos eles devem se estilhaçar ao atingir a atmosfera do planeta, por volta de 19 de julho deste ano.
"Se você for um dinossauro em Júpiter, é hora de fazer as malas para a mudança" disse Ed Weiler, cientista da Nasa, que mostrou as fotos em uma audiência no Senado norte-americano. Cada minicometa-filhote do Shoemaker-Levy tem pelo menos 2 km de diâmetro. Para alguns cientistas, foi um meteorito desse tamanho que matou os dinossauros na Terra.
"As fotos do Hubble são uma evidência de que o cometa continua em processo de fragmentação", disse à Folha Harold Weaver, do Space Telescope Science Institute, em Baltimore (EUA);, autor de trabalho sobre imagens do Hubble de julho de 1993, que já exibiam 11 fragmentos do cometa. Segundo ele, as novas fotos permitem inferir que o cometa continuará a se dividir.
O Hubble tirou um conjunto de fotos do cometa em julho do ano passado e outro em janeiro último - antes e depois do conserto, realizado por tripulantes do ônibus espacial Endeavour.
O Shoemaker-Levy, que leva o nome de seus descobridores Carolyn Shoemaker e David Levy, se estilhaçou há dois anos ao sofrer a atração gravitacional de Júpiter.
Segundo Weiler, a próxima geração de telescópios espaciais pode incluir a instalação de um telescópio gigantesco na Lua, que poderia ser capaz de procurar planetas semelhantes à Terra entre as estrelas. Para ele, isso ainda é improvável dentro dos próximos 20 anos.
No orçamento da administração Clinton, lançado segunda-feira, Hubble foi um dos poucos projetos da Nasa a ter recursos ampliados. Ele recebeu US$ 269,4 milhões, US$ 11,5 milhões a mais que no anterior. Houve cortes para a Nasa, em geral, e para o programa dosônibus espaciais, em particular.
Novas imagens produzidas pelo telescópio orbital Hubble mostram processo de divisão do Shoemaker-Levy
Das agências internacionais e da Reportagem Local
Imagens divulgadas ontem pelo telescópio orbital Hubble mostram que o cometa Shoemaker-Levy não provocará uma grande explosão ao colidir com Júpiter, pois ele já se dividiu em pelo menos 20 fragmentos. Todos eles devem se estilhaçar ao atingir a atmosfera do planeta, por volta de 19 de julho deste ano.
"Se você for um dinossauro em Júpiter, é hora de fazer as malas para a mudança" disse Ed Weiler, cientista da Nasa, que mostrou as fotos em uma audiência no Senado norte-americano. Cada minicometa-filhote do Shoemaker-Levy tem pelo menos 2 km de diâmetro. Para alguns cientistas, foi um meteorito desse tamanho que matou os dinossauros na Terra.
"As fotos do Hubble são uma evidência de que o cometa continua em processo de fragmentação", disse à Folha Harold Weaver, do Space Telescope Science Institute, em Baltimore (EUA);, autor de trabalho sobre imagens do Hubble de julho de 1993, que já exibiam 11 fragmentos do cometa. Segundo ele, as novas fotos permitem inferir que o cometa continuará a se dividir.
O Hubble tirou um conjunto de fotos do cometa em julho do ano passado e outro em janeiro último - antes e depois do conserto, realizado por tripulantes do ônibus espacial Endeavour.
O Shoemaker-Levy, que leva o nome de seus descobridores Carolyn Shoemaker e David Levy, se estilhaçou há dois anos ao sofrer a atração gravitacional de Júpiter.
Segundo Weiler, a próxima geração de telescópios espaciais pode incluir a instalação de um telescópio gigantesco na Lua, que poderia ser capaz de procurar planetas semelhantes à Terra entre as estrelas. Para ele, isso ainda é improvável dentro dos próximos 20 anos.
No orçamento da administração Clinton, lançado segunda-feira, Hubble foi um dos poucos projetos da Nasa a ter recursos ampliados. Ele recebeu US$ 269,4 milhões, US$ 11,5 milhões a mais que no anterior. Houve cortes para a Nasa, em geral, e para o programa dosônibus espaciais, em particular.

