Nasa trata bem turistas, diz astronauta pátrio
Nasa trata bem turistas, diz astronauta pátrio
DO ENVIADO ESPECIAL
O tenente-coronel Marcos Pontes, 41, mora em Houston desde 1998. Lá, ele recebe treinamento de astronauta no Johnson Space Center como parte da participação brasileira na Estação Espacial Internacional. Na entrevista a seguir, ele indica lugares na cidade e fala sobre a possibilidade de ir ao espaço em 2006.(LS);
Folha - Quando você visitou a Nasa pela primeira vez?
Marcos Pontes - Visitei pela primeira vez um centro espacial da Nasa em 1997, como turista, mas foi o Kennedy Space Center, em cabo Canaveral, na Flórida.
Folha - Qual foi a sua primeira impressão do Johnson Space Center, em Houston?
Pontes - Foi muito boa. Aqui é o local onde todo o treinamento de astronautas e o desenvolvimento de sistemas de suporte à vida são realizados e testados.
A Nasa procura sempre caprichar no tratamento aos turistas. Isso é muito importante para a popularização da ciência e também para o prestígio da Nasa com as pessoas comuns. No Brasil podemos usar a mesma estratégia. Temos centros de pesquisa e instalações do programa espacial que são extremamente interessantes para a visitação. Esse tipo de turismo dá uma noção mais exata da importância da ciência para o desenvolvimento do país. Posso citar locais que têm potencial turístico no Brasil. Por exemplo, o Centro de Lançamento de Alcântara (MA);, o Instituto Nacional de Pesquisa (Inpe); de São José dos Campos (SP);, o Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (RN); e o Inpe de Santa Maria (RS);.
Folha - Qual é a parte mais legal do treinamento? E a mais chata?
Pontes - No meu caso, a parte de que mais gosto é a das atividades de operação de veículos, como simuladores. Já a mais chata é a de natação, no treinamento de sobrevivência na água.
Folha - Você pode dizer com certeza que voará em 2006?
Pontes - O próximo ano será muito especial para o Brasil e seu programa espacial . A coincidência do meu vôo espacial com o centenário do primeiro vôo de Santos Dumont é algo que qualquer brasileiro patriota não pode deixar de notar. A Agência Espacial Brasileira está trabalhando intensamente para viabilizar o meu vôo, seja em um ônibus espacial americano ou na nave russa Soyuz.
Folha - O que você recomenda ao turista fazer em Houston, além da visita à Nasa?
Pontes - Não se pode deixar de conhecer o shopping Galleria e o Museum District. Vale a pena!
DO ENVIADO ESPECIAL
O tenente-coronel Marcos Pontes, 41, mora em Houston desde 1998. Lá, ele recebe treinamento de astronauta no Johnson Space Center como parte da participação brasileira na Estação Espacial Internacional. Na entrevista a seguir, ele indica lugares na cidade e fala sobre a possibilidade de ir ao espaço em 2006.(LS);
Folha - Quando você visitou a Nasa pela primeira vez?
Marcos Pontes - Visitei pela primeira vez um centro espacial da Nasa em 1997, como turista, mas foi o Kennedy Space Center, em cabo Canaveral, na Flórida.
Folha - Qual foi a sua primeira impressão do Johnson Space Center, em Houston?
Pontes - Foi muito boa. Aqui é o local onde todo o treinamento de astronautas e o desenvolvimento de sistemas de suporte à vida são realizados e testados.
A Nasa procura sempre caprichar no tratamento aos turistas. Isso é muito importante para a popularização da ciência e também para o prestígio da Nasa com as pessoas comuns. No Brasil podemos usar a mesma estratégia. Temos centros de pesquisa e instalações do programa espacial que são extremamente interessantes para a visitação. Esse tipo de turismo dá uma noção mais exata da importância da ciência para o desenvolvimento do país. Posso citar locais que têm potencial turístico no Brasil. Por exemplo, o Centro de Lançamento de Alcântara (MA);, o Instituto Nacional de Pesquisa (Inpe); de São José dos Campos (SP);, o Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (RN); e o Inpe de Santa Maria (RS);.
Folha - Qual é a parte mais legal do treinamento? E a mais chata?
Pontes - No meu caso, a parte de que mais gosto é a das atividades de operação de veículos, como simuladores. Já a mais chata é a de natação, no treinamento de sobrevivência na água.
Folha - Você pode dizer com certeza que voará em 2006?
Pontes - O próximo ano será muito especial para o Brasil e seu programa espacial . A coincidência do meu vôo espacial com o centenário do primeiro vôo de Santos Dumont é algo que qualquer brasileiro patriota não pode deixar de notar. A Agência Espacial Brasileira está trabalhando intensamente para viabilizar o meu vôo, seja em um ônibus espacial americano ou na nave russa Soyuz.
Folha - O que você recomenda ao turista fazer em Houston, além da visita à Nasa?
Pontes - Não se pode deixar de conhecer o shopping Galleria e o Museum District. Vale a pena!