Astronauta brasileiro quer carona russa
Astronauta brasileiro quer carona russa
DA REPORTAGEM LOCAL
Marcos Pontes, o primeiro (e até agora único); astronauta brasileiro, não pode evitar sentir uma pontinha de inveja de seu colega italiano Roberto Vittori. Os dois iniciaram o treinamento na Nasa juntos, em 1998. E Vittori está partindo para a ISS no próximo dia 25, a bordo de uma nave russa Soyuz.
"Ele é o primeiro da nossa turma a voar", conta o brasileiro, que deve esperar mais dois anos antes de fazer seu vôo em um ônibus espacial.
Embora as naves americanas sejam mais confortáveis que a Soyuz, Pontes diz que gostaria de abreviar a espera e voar com os russos. "Sem dúvida eu iria. A gente trabalha tanto para voar que agarraria a primeira chance".
No centro de treinamento de astronautas, em Houston, Pontes não sentiu entre seus colegas o impacto dos cortes no programa. "A gente passa tantas horas treinando, que quase não dá tempo de pôr a conversa em dia", relata.
Se as mudanças forem definitivas, entretanto, Pontes vai sentir a diferença _para pior. Com sete tripulantes fixos em cada turno a bordo da estação, o brasileiro esperava se juntar a bordo em 2008. "Se a redução para três tripulantes fixos se mantiver, a tendência é eu esperar um pouco mais", diz. (SN);
DA REPORTAGEM LOCAL
Marcos Pontes, o primeiro (e até agora único); astronauta brasileiro, não pode evitar sentir uma pontinha de inveja de seu colega italiano Roberto Vittori. Os dois iniciaram o treinamento na Nasa juntos, em 1998. E Vittori está partindo para a ISS no próximo dia 25, a bordo de uma nave russa Soyuz.
"Ele é o primeiro da nossa turma a voar", conta o brasileiro, que deve esperar mais dois anos antes de fazer seu vôo em um ônibus espacial.
Embora as naves americanas sejam mais confortáveis que a Soyuz, Pontes diz que gostaria de abreviar a espera e voar com os russos. "Sem dúvida eu iria. A gente trabalha tanto para voar que agarraria a primeira chance".
No centro de treinamento de astronautas, em Houston, Pontes não sentiu entre seus colegas o impacto dos cortes no programa. "A gente passa tantas horas treinando, que quase não dá tempo de pôr a conversa em dia", relata.
Se as mudanças forem definitivas, entretanto, Pontes vai sentir a diferença _para pior. Com sete tripulantes fixos em cada turno a bordo da estação, o brasileiro esperava se juntar a bordo em 2008. "Se a redução para três tripulantes fixos se mantiver, a tendência é eu esperar um pouco mais", diz. (SN);