Busca de antimatéria falha em missão espacial da Nasa
Busca de antimatéria falha em missão espacial da Nasa
da Redação
Um experimento inédito a bordo do ônibus espacial Discovery, há um ano, não conseguiu detectar nenhuma partícula da chamada antimatéria (leia texto ao lado);. A informação foi divulgada dia 9 pelo Laboratório de Ciência Nuclear (LNS); do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT);, nos EUA.Nessa missão, o Discovery foi lançado ao espaço em 2 de junho de 1998 com um experimento até então jamais levado ao espaço: o AMS (sigla em inglês para Espectrômetro Alfa Magnético);, desenvolvido pelo LNS sob a coordenação de Sam Ting _Prêmio Nobel de Física de 1976.O objetivo do experimento era utilizar no espaço um detector de partículas subatômicas semelhante aos que são utilizados nos enormes aceleradores de partículas _máquinas de grande porte que submetem a altíssimas velocidades e a colisões as partículas que compõem os átomos.Por meio dessas colisões em altíssimos níveis de energia, os cientistas desvendam a estrutura da matéria. E são justamente os detectores de partículas que apontam a presença de minúsculos corpúsculos resultantes dessas colisões.No caso do AMS, que estava a bordo do Discovery em sua missão de junho de 1998, a idéia era captar vestígios da antimatéria que supostamente existe no Universo e que teria sido criada no Big Bang.Uma das principais hipóteses sobre a antimatéria é a de que ela e a matéria teriam sido produzidas em proporções iguais nos primórdios do Universo. E uma conclusão dessa hipótese é a de que haveria regiões do espaço em que a antimatéria poderia ser encontrada.Durante os dez dias de missão, o AMS registrou cerca de 3 milhões de núcleos de hélio, elemento químico dotado de somente dois prótons (partículas do núcleo com carga elétrica positiva);, que só é mais complexo que o hidrogênio.Mas, entre os núcleos detectados pelo AMS, nenhum era um antinúcleo de hélio, isto é, dotado de dois prótons de carga elétrica negativa.Os cientistas do LNS não se deram por vencidos. Convictos de que a busca pela antimatéria poderá permitir um melhor conhecimento da origem do Universo e novas aplicações para o uso do átomo, eles planejam realizar o mesmo tipo de experimento, durante três anos, a partir de 2003, na Estação Espacial Internacional. Informações sobre o experimento com o AMS a bordo do Discovery podem ser obtidas pela Internet no endereço http://www-lns.mit.edu
da Redação
Um experimento inédito a bordo do ônibus espacial Discovery, há um ano, não conseguiu detectar nenhuma partícula da chamada antimatéria (leia texto ao lado);. A informação foi divulgada dia 9 pelo Laboratório de Ciência Nuclear (LNS); do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT);, nos EUA.Nessa missão, o Discovery foi lançado ao espaço em 2 de junho de 1998 com um experimento até então jamais levado ao espaço: o AMS (sigla em inglês para Espectrômetro Alfa Magnético);, desenvolvido pelo LNS sob a coordenação de Sam Ting _Prêmio Nobel de Física de 1976.O objetivo do experimento era utilizar no espaço um detector de partículas subatômicas semelhante aos que são utilizados nos enormes aceleradores de partículas _máquinas de grande porte que submetem a altíssimas velocidades e a colisões as partículas que compõem os átomos.Por meio dessas colisões em altíssimos níveis de energia, os cientistas desvendam a estrutura da matéria. E são justamente os detectores de partículas que apontam a presença de minúsculos corpúsculos resultantes dessas colisões.No caso do AMS, que estava a bordo do Discovery em sua missão de junho de 1998, a idéia era captar vestígios da antimatéria que supostamente existe no Universo e que teria sido criada no Big Bang.Uma das principais hipóteses sobre a antimatéria é a de que ela e a matéria teriam sido produzidas em proporções iguais nos primórdios do Universo. E uma conclusão dessa hipótese é a de que haveria regiões do espaço em que a antimatéria poderia ser encontrada.Durante os dez dias de missão, o AMS registrou cerca de 3 milhões de núcleos de hélio, elemento químico dotado de somente dois prótons (partículas do núcleo com carga elétrica positiva);, que só é mais complexo que o hidrogênio.Mas, entre os núcleos detectados pelo AMS, nenhum era um antinúcleo de hélio, isto é, dotado de dois prótons de carga elétrica negativa.Os cientistas do LNS não se deram por vencidos. Convictos de que a busca pela antimatéria poderá permitir um melhor conhecimento da origem do Universo e novas aplicações para o uso do átomo, eles planejam realizar o mesmo tipo de experimento, durante três anos, a partir de 2003, na Estação Espacial Internacional. Informações sobre o experimento com o AMS a bordo do Discovery podem ser obtidas pela Internet no endereço http://www-lns.mit.edu

