Discovery encerra viagens dos EUA à Mir
Nave americana parte para missão de 11 dias; tripulante russo teve de perder 25 kg para entrar em traje espacial
Discovery encerra viagens dos EUA à Mir
das agências internacionais
O último lançamento de um ônibus espacial norte-americano para uma acoplagem com a estação espacial russa Mir aconteceu ontem, às 19h06 (horário de Brasília);, no Centro Espacial Kennedy, na Flórida (Costa Leste dos EUA);.Prevista para durar 11 dias, a missão havia sido programada originalmente para o armazenamento, na Mir, de equipamentos destinados à Estação Espacial Internacional (leia texto ao lado);.A Nasa (agência espacial dos EUA); só confirmou o horário do lançamento após se certificar de que tinham sido solucionados os problemas de orientação espacial que a Mir estava apresentando desde sábado.O ônibus espacial não poderia se ligar à Mir se ela continuasse balançando na órbita terrestre.O Discovery deve trazer de volta o astronauta norte-americano de origem australiana Andy Thomas, que se encontra na Mir desde janeiro deste ano.Os EUA pretendem conduzir experimentos científicos na estação até agosto. A Mir, que está em operação há 11 anos, deve permanecer em órbita até o final de 1999.Entre os tripulantes do Discovery está o veterano russo Valeri Riumin, 58, que desde 1980 não ia ao espaço. Riumin, um dos projetistas da estação, é hoje diretor do programa russo da Mir.O veterano diz que durante sua visita de cinco dias à Mir pretende auxiliar nos reparos do computador central, a mais recente causa de problemas na estação.Excesso de peso Riumin teve de perder 25 kg para poder vestir os trajes especiais dos astronautas. "Creio que tenho o direito de ver o que tem ocorrido com algo que passei toda a minha vida projetando", disse.A mulher de Riumin, a cosmonauta Elena Kondakova, permaneceu quase seis meses na Mir, de 1994 a 1995. No ano passado, ela fez uma rápida visita à estação."Elena me deu um relatório detalhado. De qualquer modo, desejo comprovar a situação pessoalmente", disse Riumin, que também passou por um treinamento intensivo de inglês para poder participar da missão.A visita de Riumin foi criticada por James Oberg, assessor independente em assuntos espaciais russos. Segundo Oberg, Riumin foi uma opção política imposta pelos russos à Nasa.Os outros tripulantes são os norte-americanos Charles Precourt (comandante);, Dominic Pudwill (piloto);, Janet Lynn Kavandi e Wendy Lawrence e o costarriquenho Franklin Chang-Díaz.O programa desenvolvido entre russos e norte-americanos com a Mir e os ônibus espaciais teve início em novembro de 1994.
Discovery encerra viagens dos EUA à Mir
das agências internacionais
O último lançamento de um ônibus espacial norte-americano para uma acoplagem com a estação espacial russa Mir aconteceu ontem, às 19h06 (horário de Brasília);, no Centro Espacial Kennedy, na Flórida (Costa Leste dos EUA);.Prevista para durar 11 dias, a missão havia sido programada originalmente para o armazenamento, na Mir, de equipamentos destinados à Estação Espacial Internacional (leia texto ao lado);.A Nasa (agência espacial dos EUA); só confirmou o horário do lançamento após se certificar de que tinham sido solucionados os problemas de orientação espacial que a Mir estava apresentando desde sábado.O ônibus espacial não poderia se ligar à Mir se ela continuasse balançando na órbita terrestre.O Discovery deve trazer de volta o astronauta norte-americano de origem australiana Andy Thomas, que se encontra na Mir desde janeiro deste ano.Os EUA pretendem conduzir experimentos científicos na estação até agosto. A Mir, que está em operação há 11 anos, deve permanecer em órbita até o final de 1999.Entre os tripulantes do Discovery está o veterano russo Valeri Riumin, 58, que desde 1980 não ia ao espaço. Riumin, um dos projetistas da estação, é hoje diretor do programa russo da Mir.O veterano diz que durante sua visita de cinco dias à Mir pretende auxiliar nos reparos do computador central, a mais recente causa de problemas na estação.Excesso de peso Riumin teve de perder 25 kg para poder vestir os trajes especiais dos astronautas. "Creio que tenho o direito de ver o que tem ocorrido com algo que passei toda a minha vida projetando", disse.A mulher de Riumin, a cosmonauta Elena Kondakova, permaneceu quase seis meses na Mir, de 1994 a 1995. No ano passado, ela fez uma rápida visita à estação."Elena me deu um relatório detalhado. De qualquer modo, desejo comprovar a situação pessoalmente", disse Riumin, que também passou por um treinamento intensivo de inglês para poder participar da missão.A visita de Riumin foi criticada por James Oberg, assessor independente em assuntos espaciais russos. Segundo Oberg, Riumin foi uma opção política imposta pelos russos à Nasa.Os outros tripulantes são os norte-americanos Charles Precourt (comandante);, Dominic Pudwill (piloto);, Janet Lynn Kavandi e Wendy Lawrence e o costarriquenho Franklin Chang-Díaz.O programa desenvolvido entre russos e norte-americanos com a Mir e os ônibus espaciais teve início em novembro de 1994.

