Nasa anuncia planeta fora do Sistema Solar
Agência espacial dos EUA afirma que novas imagens ainda são necessárias para confirmar natureza do corpo celeste
Nasa anuncia planeta fora do Sistema Solar
das agências internacionais
A Nasa (agência espacial dos EUA); divulgou ontem o que seria a primeira fotografia de um planeta de fora do Sistema Solar.O TMR-1C, o corpo anunciado, que estaria localizado a 450 anos-luz da Terra, foi detectado pelo telescópio espacial americano Hubble, segundo a Nasa.A agência espacial afirma, no entanto, que são necessárias novas imagens para comprovar a hipótese de que o corpo celeste identificado seja um planeta.Caso seja confirmado como planeta, esse astro, localizado próximo à constelação de Touro, na Via Láctea, será o primeiro planeta a ter imagem captada diretamente a partir dele e não por meio de sinais emitidos por outros astros.O possível planeta foi identificado por meio de imagem que mostra a radiação infravermelha (tipo de luz);, por pesquisadores da Corporação de Pesquisa Extra-Solar, em Pasadena, na Califórnia (Costa Oeste dos EUA);.Segundo a Nasa, o objeto teria uma massa duas a três vezes superior à de Júpiter, maior planeta do Sistema Solar.A agência espacial supõe que ele tenha sido formado pelo material ejetado por duas estrelas binárias (estrelas próximas que giram ao redor uma da outra);, que se encontram a 208 bilhões de quilômetros do objeto.Evidências anteriores Até o presente, todas as evidências anteriores obtidas sobre planetas fora do Sistema Solar foram indiretas. As principais delas foram alterações do movimento previsto para certas estrelas.Os cientistas interpretam essas oscilações ou perturbações como o efeito da força de gravidade dos supostos planetas sobre as estrelas. Essa técnica é usada desde 1994, quando o primeiro registro de um possivel planeta fora do Sistema Solar foi anunciado.A principal razão para o estudo de outros sistemas planetários é obter informações para melhor entender a formação do Sistema Solar, segundo Júlio Klafke, do Museu de Astronomia e Ciências Afins (Mast);, do Rio de Janeiro."É muito difícil compreender alguma coisa da qual só se tem um exemplar. Não é à toa que entendemos melhor a formação das estrelas, que são muitas, do que os processos que geram os planetas", diz Klafke.Segundo o astrônomo, apesar de existir pelo menos 50 teorias para a origem do Sistema Solar_ variando de aglomeração de poeira cósmica a choque entre estrelas_nenhuma delas é consensual.Definição imprecisa A própria definição de planeta não é precisa, segundo Klafke. Mas a distinção entre planeta e estrela é clara, afirma o pesquisador.Ao contrário das estrelas, os planetas não são capazes de emitir quantidades significativas de luz, pois não têm as reações de fusão nuclear das estrelas.A fusão nuclear consiste na obtenção de átomos de maior tamanho a partir de outros, menores e mais simples. Nesse processo, são liberadas quantidades altíssimas de energia.A dificuldade, nessa descoberta, é distinguir os planetas de outros corpos celestes menores, como os asteróides, que também podem possuir órbitas regulares.Um aspecto interessante sobre o corpo celeste anunciado pela Nasa é que ele possa, talvez, não existir mais. Como ele foi detectado a cerca de 450 anos-luz da Terra, a imagem obtida se refere a um cenário de 450 anos atrás.Durante esse período, a luz emitida por ele percorreu o espaço até chegar à órbita terrestre, onde foi captada pelo Hubble. Colaborou a Reportagem Local
Nasa anuncia planeta fora do Sistema Solar
das agências internacionais
A Nasa (agência espacial dos EUA); divulgou ontem o que seria a primeira fotografia de um planeta de fora do Sistema Solar.O TMR-1C, o corpo anunciado, que estaria localizado a 450 anos-luz da Terra, foi detectado pelo telescópio espacial americano Hubble, segundo a Nasa.A agência espacial afirma, no entanto, que são necessárias novas imagens para comprovar a hipótese de que o corpo celeste identificado seja um planeta.Caso seja confirmado como planeta, esse astro, localizado próximo à constelação de Touro, na Via Láctea, será o primeiro planeta a ter imagem captada diretamente a partir dele e não por meio de sinais emitidos por outros astros.O possível planeta foi identificado por meio de imagem que mostra a radiação infravermelha (tipo de luz);, por pesquisadores da Corporação de Pesquisa Extra-Solar, em Pasadena, na Califórnia (Costa Oeste dos EUA);.Segundo a Nasa, o objeto teria uma massa duas a três vezes superior à de Júpiter, maior planeta do Sistema Solar.A agência espacial supõe que ele tenha sido formado pelo material ejetado por duas estrelas binárias (estrelas próximas que giram ao redor uma da outra);, que se encontram a 208 bilhões de quilômetros do objeto.Evidências anteriores Até o presente, todas as evidências anteriores obtidas sobre planetas fora do Sistema Solar foram indiretas. As principais delas foram alterações do movimento previsto para certas estrelas.Os cientistas interpretam essas oscilações ou perturbações como o efeito da força de gravidade dos supostos planetas sobre as estrelas. Essa técnica é usada desde 1994, quando o primeiro registro de um possivel planeta fora do Sistema Solar foi anunciado.A principal razão para o estudo de outros sistemas planetários é obter informações para melhor entender a formação do Sistema Solar, segundo Júlio Klafke, do Museu de Astronomia e Ciências Afins (Mast);, do Rio de Janeiro."É muito difícil compreender alguma coisa da qual só se tem um exemplar. Não é à toa que entendemos melhor a formação das estrelas, que são muitas, do que os processos que geram os planetas", diz Klafke.Segundo o astrônomo, apesar de existir pelo menos 50 teorias para a origem do Sistema Solar_ variando de aglomeração de poeira cósmica a choque entre estrelas_nenhuma delas é consensual.Definição imprecisa A própria definição de planeta não é precisa, segundo Klafke. Mas a distinção entre planeta e estrela é clara, afirma o pesquisador.Ao contrário das estrelas, os planetas não são capazes de emitir quantidades significativas de luz, pois não têm as reações de fusão nuclear das estrelas.A fusão nuclear consiste na obtenção de átomos de maior tamanho a partir de outros, menores e mais simples. Nesse processo, são liberadas quantidades altíssimas de energia.A dificuldade, nessa descoberta, é distinguir os planetas de outros corpos celestes menores, como os asteróides, que também podem possuir órbitas regulares.Um aspecto interessante sobre o corpo celeste anunciado pela Nasa é que ele possa, talvez, não existir mais. Como ele foi detectado a cerca de 450 anos-luz da Terra, a imagem obtida se refere a um cenário de 450 anos atrás.Durante esse período, a luz emitida por ele percorreu o espaço até chegar à órbita terrestre, onde foi captada pelo Hubble. Colaborou a Reportagem Local

