Cientistas acham indícios do "big bang"
Cientistas acham indícios do "big bang"
Equipe dos EUA detecta presença de gás hélio entre galáxias, vestígio da explosão que teria originado o Universo
Das agências internacionais
Pesquisadores da Universidade Johns Hopkins (EUA); anunciaram ontem novos indícios de que o "big bang" de fato ocorreu.
Os cientistas, que divulgaram a descoberta durante o encontro da Sociedade Americana de Astrofísica, em Pittsburgh (EUA);, conseguiram detectar pequeníssimas quantidades de hélio no espaço entre galáxias, como prevê a teoria do "big bang".
A partir disso, conseguiram calcular não só a quantidade total do gás hélio presente há 10 bilhões de anos mas também determinar a existência de hidrogênio.
"É o elo que estávamos procurando sobre a origem do Universo", disse Arthur Davidsen.
De acordo com a teoria do "big bang", o Universo teria se originado a partir de uma grande explosão há cerca de 15 bilhões de anos.
Após a explosão, teriam se formado os elementos químicos mais leves, os gases hidrogênio e hélio.
De acordo com a teoria, o hélio teria se formado a partir de dois átomos de hidrogênio.
Segundo uma teoria rival, que ganhou força nos últimos meses, a matéria do Universo teria sido criada a partir de diversas explosões menores, e não só de uma principal. É a teoria do "estado quase contínuo".
Os cientistas buscavam detectar o hélio devido ao fato de o gás ser inerte e não se combinar com nenhum outro elemento.
A detecção do hélio foi feita pelo Telescópio Ultravioleta Hopkins, que em março passado partiu para uma missão no espaço a bordo do ônibus espacial Endeavour.
O aparelho detectou luz ultravioleta que estava sendo emitida por um quasar (objeto estelar); distante da Terra dez bilhões de anos-luz (distância percorrida pela luz em um ano, a 300 mil km/s);.
Os pesquisadores perceberam que o hélio estava absorvendo parte da luz ultravioleta antes que ela chegasse ao telescópio. Por isso conseguiram detectá-lo.
Segundo os pesquisadores, a luz ultravioleta é filtrada pela atmosfera terrestre, o que torna necessária a investigação através de telescópios espaciais.
Em julho do ano passado, uma outra equipe de cientistas publicou na revista "Nature" resultados similares aos anunciados por Arthur Davidsen.
Equipe dos EUA detecta presença de gás hélio entre galáxias, vestígio da explosão que teria originado o Universo
Das agências internacionais
Pesquisadores da Universidade Johns Hopkins (EUA); anunciaram ontem novos indícios de que o "big bang" de fato ocorreu.
Os cientistas, que divulgaram a descoberta durante o encontro da Sociedade Americana de Astrofísica, em Pittsburgh (EUA);, conseguiram detectar pequeníssimas quantidades de hélio no espaço entre galáxias, como prevê a teoria do "big bang".
A partir disso, conseguiram calcular não só a quantidade total do gás hélio presente há 10 bilhões de anos mas também determinar a existência de hidrogênio.
"É o elo que estávamos procurando sobre a origem do Universo", disse Arthur Davidsen.
De acordo com a teoria do "big bang", o Universo teria se originado a partir de uma grande explosão há cerca de 15 bilhões de anos.
Após a explosão, teriam se formado os elementos químicos mais leves, os gases hidrogênio e hélio.
De acordo com a teoria, o hélio teria se formado a partir de dois átomos de hidrogênio.
Segundo uma teoria rival, que ganhou força nos últimos meses, a matéria do Universo teria sido criada a partir de diversas explosões menores, e não só de uma principal. É a teoria do "estado quase contínuo".
Os cientistas buscavam detectar o hélio devido ao fato de o gás ser inerte e não se combinar com nenhum outro elemento.
A detecção do hélio foi feita pelo Telescópio Ultravioleta Hopkins, que em março passado partiu para uma missão no espaço a bordo do ônibus espacial Endeavour.
O aparelho detectou luz ultravioleta que estava sendo emitida por um quasar (objeto estelar); distante da Terra dez bilhões de anos-luz (distância percorrida pela luz em um ano, a 300 mil km/s);.
Os pesquisadores perceberam que o hélio estava absorvendo parte da luz ultravioleta antes que ela chegasse ao telescópio. Por isso conseguiram detectá-lo.
Segundo os pesquisadores, a luz ultravioleta é filtrada pela atmosfera terrestre, o que torna necessária a investigação através de telescópios espaciais.
Em julho do ano passado, uma outra equipe de cientistas publicou na revista "Nature" resultados similares aos anunciados por Arthur Davidsen.

